Pela primeira vez em sua história, o Brasil tem a energia solar como a segunda maior fonte da sua matriz energética.

De acordo com dados da Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), o Brasil atingiu a marca de 23,9 GW (gigawatts) de capacidade instalada para geração de energia solar no ano de 2022, um crescimento considerável em relação a 2021 e que projeta um ótimo cenário para o setor no futuro.

Em 2023, ultrapassamos as 1,6 milhões de unidades funcionando a partir da energia proveniente da tecnologia solar, sendo que quase 80% dessas instalações são residências.

Esse avanço representa um marco importante para o Brasil, que pode obter um lugar de destaque internacionalmente, tendo em vista a demanda por fontes de energia alternativas que vem crescendo com o passar dos anos.

Essa modernização do setor energético promove, sobretudo, vantagens tanto para o consumidor, que pode produzir uma energia de baixo custo, quanto para a sociedade, que passa a gerar cada vez mais energia limpa e renovável!

 

Potencia instalada em operação no país

 

Desde o último mapeamento da Absolar, fontes de energia como a hídrica (proveniente das hidrelétricas), eólica e solar compõe o podium das 3 mais utilizadas para gerar energia em nosso país, sendo acompanhadas por outras como o gás natural, biogás, carvão e outros derivados do petróleo.

Veja a classificação das 7 maiores em potência instalada:

  1. Hídrica;
  2. Solar;
  3. Eólica;
  4. Gás natural;
  5. Biomassa e Biogás;
  6. Petróleo;
  7. Carvão natural.

É importante falar que, os processos de geração de energia que envolvem a queima de combustíveis ou derivados de petróleo devem ser utilizados com cautela. Estes, originam-se de um lento processo de decomposição de material orgânico em camadas de bacias sedimentares.

Uma vez que sua recomposição na natureza leva milhares de anos, os combustíveis fósseis são considerados não renováveis e são vendidos a um alto valor.

Além disso, a queima desses recursos é considerada danosa ao meio ambiente!

 

Benefícios obtidos ao utilizar energia solar

 

Quando pensamos em energia solar, rapidamente lembramos de algumas vantagens evidentes que ela gera quando é utilizada, como por exemplo, o uso de uma fonte limpa e praticamente inesgotável de energia (que é o sol), ou ainda os benefícios financeiros que ela proporciona, através da redução do valor da conta de luz.

Veja a seguir um pouco mais sobre esses aspectos vantajosos, assim como outros benefícios que a tecnologia fotovoltaica proporciona:

 

1. A energia solar é limpa e renovável

 

Energia renovável é toda aquela que é gerada a partir de uma fonte humanamente inesgotável – como o sol, que certamente irá perdurar por milhões de anos. 

Energia limpa, por sua vez, além de ser gerada a partir de uma fonte extremamente abundante, deve ser produzida de forma que não gere poluentes para o meio ambiente.

Dessa maneira, a energia solar se torna um excelente recurso frente as grandes usinas, como as hidrelétricas, por exemplo, que operam diversos desastres ambientais para manter o seu funcionamento, com um destaque especial para as inundações de grandes regiões e desvio do curso de rios.

Além disso, o aumento do uso de energia solar reduziu a necessidade do uso das termelétricas, grandes usinas que utilizam derivados do petróleo para gerar uma eletricidade com custo muito elevado, através de um processo extremamente poluente para a natureza. A Absolar aponta que a tecnologia fotovoltaica evitou a emissão de 33,3 milhões de toneladas de CO2 a partir dessa modalidade de geração.

 

2. Economia e redução de gastos com energia

 

A energia solar em 2023 é a energia mais barata disponível!

Isso por que, após adquirir uma usina fotovoltaica, o consumidor se torna independente energeticamente e passa produzir a própria energia sem pagar por ela!

Ou seja, apos o investimento inicial ser realizado, o valor mensal da conta de luz será reduzido em ate 90% gerando uma economia que ao longo de pouco tempo compensará o custo inicial do sistema.

Esse “fenômeno” é chamado Payback da energia solar e de acordo ele, é possível obter o valor investido no sistema fotovoltaico em até 5 anos! O melhor de tudo é que a vida útil dos painéis se estende de 25 a 30 anos, gerando uma grande economia a médio e longo prazo!

 

3. Valorização financeira e modernização de imóveis

 

Imóveis, sejam residenciais ou comerciais, ao adquirirem um sistema fotovoltaico, recebem uma espécie de “selo verde”, gerando, assim, um diferencial e agregando valor ao lote. Dessa forma, uma propriedade que possui placas solares torna-se mais atraente aos compradores.

Dados do instituto americano National Renewable Energy Laboratory apontam que, casas com painéis solares são vendidas, aproximadamente, 20% mais rápido, ficando claro o interesse do consumidor por propriedades sustentáveis.

 

4. Elevada durabilidade e facilidade de manutenção

 

Quando pensamos na vida útil dos painéis solares, estamos tratando sobre quanto tempo eles podem funcionar com uma determinada eficiência. Nesse sentido, é possível que uma placa mantenha sua eficiência acima de 80% (alto desempenho) por um período que varia entre 25 e 30 anos.

Após esse prazo, as placam continuam funcionando, porém, transformando energia de uma maneira menos efetiva.

Dessa forma, é perceptível que há tempo mais que suficiente para que o retorno do investimento, ou payback, ocorra.

Durante esse período de funcionamento, é importante que sejam realizadas manutenções, que mesmo pouco frequentes, são extremamente necessárias para evitar que sujeira ou eventuais problemas possam diminuir a produção da usina fotovoltaica.

Em grande parte dos casos, a chuva ajuda na limpeza dos painéis, retirando folhas, fezes de pássaros e o grosso da fuligem que se acumula com o tempo. Porém, não é sempre que esta solução natural está disponível.

Felizmente, a manutenção de uma usina fotovoltaica é simples, não sendo dispendiosa. Basta limpar os painéis sempre que estes estiverem muito sujos – o que impede que a luz chegue a superfície das células solares.

 

5. Geração de benefícios coletivos

 

Uma vez que as termoelétricas passaram a ser utilizadas como uma das principais responsáveis por suprir a demanda elétrica não atendida pelas hidroelétricas, a energia solar surgiu como uma forma de resolver os problemas decorrentes do funcionamento dessas usinas.

Como já comentamos, as termoelétricas funcionam com base na queima de combustíveis, o que causa grandes danos ao meio e produz uma energia extremamente cara.

Eventualmente, a tarifa de eletricidade é reajustada no Brasil, proporcionando uma adaptação do custo da conta de luz. As bandeiras tarifárias representam diferentes variações que acometem o valor final de sua fatura de eletricidade.

Atualmente, existem as bandeiras verde, amarela, vermelha patamar 1, vermelha patamar 2 e bandeira de escassez hídrica. Apenas a bandeira verde indica que as condições para a produção de energia elétrica estão favoráveis e, portanto, a tarifa cobrada sobre o consumo não sofre acréscimo.

Nos últimos anos, vimos a bandeira de escassez hídrica permanecer em vigor por muito tempo em decorrência de crises nas hidrelétricas. Essas crises, que foram causadas pela produção insuficiente nas hidrelétricas, vem se tornando muito frequentes por conta da irregularidade das chuvas, outro problema ambiental.

Dessa maneira, a tecnologia fotovoltaica vem permitindo que seus usuários migrem para a geração distribuída de energia solar (ou GD), segmento composto pelos consumidores que utilizam uma energia que é gerada em pequenas usinas e próximo ao local de consumo.

Essa mudança alivia a demanda de energia e permite que a conta de luz de todos possa ser reduzida, o que no contexto econômico causa uma economia em vários bens de consumo! É um beneficio para toda a sociedade!

 

Nova taxação da energia solar

 

 

O Marco Legal da Geração Distribuída - lei 14.300/22 - foi sancionado em janeiro de 2022 e estabelece regras para os consumidores adeptos da geração distribuída.

Até o sancionamento dessa lei, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) era a única responsável por regulamentar esse setor, o que gerava insegurança jurídica, por conta de dificuldades que a Aneel demonstrou para cumprir prazos e compromissos firmados.

Dessa maneira, o governo anunciou a lei 14.300 que organiza o setor e taxa o uso da rede elétrica local para aqueles que a utilizam, como é o caso dos usuários on-grid.

Uma boa notícia é que, para evitar uma transição abrupta, o Marco Legal define também que ao longo dos próximos 6 anos o aumento dos custos seja gradual:

  • 15% (quinze por cento) a partir de 2023;
  • 30% (trinta por cento) a partir de 2024;
  • 45% (quarenta e cinco por cento) a partir de 2025;
  • 60% (sessenta por cento) a partir de 2026;
  • 75% (setenta e cinco por cento) a partir de 2027;
  • 90% (noventa por cento) a partir de 2028.

Apesar de todas as mudanças, saiba que a energia solar é e continuará sendo a melhor opção para consumir energia!

Além de todos os benefícios que já comentamos anteriormente, com a entrada do Marco Legal, toda a cadeia produtiva que foi desenvolvida com o fortalecimento do mercado da energia solar - setor que criou mais de 400 mil empregos nos últimos 10 anos – se torna mais segura de acordo a lei, o que promoverá mais investimentos.

 

Conheça mais sobre a energia solar!

 

Ficou curioso para saber mais a respeito da energia solar?  Acesse o site da SolarChio - maior empresa de soluções em energia solar do estado da Bahia – explore nosso blog e entenda mais sobre diversos temas a respeito da tecnologia fotovoltaica e as novidades que ocorrem no setor!

Além disso, em nosso site você também poderá simular de quanto deverá ser o seu investimento para adquirir essa tecnologia visando os seus interesses e condições atuais!