Caso você já tenha algum conhecimento de energia solar, provavelmente teve contato com termos importantes, porém, que ainda geram dúvidas para quem não trabalha nesse setor.

Um desses casos é o da MPPT, uma sigla que diz respeito a uma tecnologia presente em todos os inversores solares.

MPPT representa o termo “Maximum Power Point Tracking” - traduzido como “Rastreador de Ponto de Máxima Potência” – um recurso valioso, que é a chave para elevar o potencial de funcionamento dos painéis solares.

Dessa forma, a MPPT se propõe a procurar o ponto de desempenho mais elevado de uma placa solar, mantendo o funcionamento ideal do sistema, ou seja, alta geração e eficiência durante todo o dia.

Ficou curioso para entender mais sobre o tema? Acompanhe esse artigo ate o fim e entenda, definitivamente, como funciona e quais motivos tornam a MPPT tão importante para sistemas geradores de energia solar.

 

O que é MPPT?

Para entender o que é a MPPT, é preciso, antes, conhecer melhor o funcionamento de um equipamento essencial para as usinas fotovoltaicas, o inversor solar.

De maneira geral, o inversor é responsável por realizar a transformação da energia de corrente contínua (CC), que é gerada durante o dia nos painéis solares, em eletricidade de corrente alternada (CA) e injetá-la na rede elétrica local, permitindo o seu amplo consumo.

Durante esse processo, entra em cena a MPPT, um recurso algorítmico dos inversores, que, através de um mecanismo eletrônico lógico, procura o ponto no qual os painéis funcionam com potência máxima e estabelece esse funcionamento como o padrão.

 

Como funciona a MPPT?

Na MPPT de um inversor ocorre o monitoramento continuo dos parâmetros elétricos da energia que chega na conexão de entrada – também chamada entrada MPPT. Dessa forma, o inversor solar é capaz de operar ajustes em tempo real, para assegurar a máxima eficiência na conversão de eletricidade, aproximando, a todo momento, o sistema do seu funcionamento ideal.

Esses ajustes são essenciais, uma vez que o valor da corrente e tensão elétricas referentes a energia gerada, sofrem com um comportamento irregular por conta de variações na irradiação solar local, temperatura das células solares e coeficiente da massa do ar atmosférico.

Dessa forma, surge uma distinção significativa entre tipos de inversores, que reside na maneira com a qual eles aplicam a tecnologia MPPT.

Nos modelos mais tradicionais, como os inversores string, é comum a presença de uma entrada MPPT, assim, a otimização de energia ocorre simultaneamente em vários módulos, o que reduz o custo do sistema, porém, pode resultar em perda de potência, pois a MPPT seguirá o desempenho da placa com menor eficiência.

Por outro lado, nos microinversores – um modelo menor de inversor solar - o tratamento é realizado de forma individualizada, o que garante que cada painel aproveite o MPPT de maneira independente e aumenta a geração de energia.

Sendo assim, fica claro que a tecnologia MPPT pode atender diferentes necessidades dos consumidores da energia solar.

 

Quantas MPPTs utilizar?

O número de MPPTs necessárias em uma usina fotovoltaica varia bastante dependendo da configuração do sistema. Isso se dá, por conta que, caso um conjunto de módulos solares sejam ligados todos em apenas uma MPPT, os painéis ficam restritos a algumas condições:

  1. Os painéis devem ser da mesma marca e fabricante;
  2. O conjunto deve possuir a mesma orientação e inclinação espacial;
  3. Todos os painéis devem ter a mesma potência.

Fica claro, então, que se o usuário conta com só uma MPPT, ele não pode instalar a sua usina em qualquer cobertura ou telhado. Além disso, caso o usuário dessa usina precise fazer uma reforma, ou queira expandir o sistema, ele ficará restrito ao uso de módulos do mesmo modelo e potencia que os já instalados.

 

Em vários casos, o uso de múltiplas MPPTs é fundamental para a execução de um projeto que atenda às necessidades do cliente. Sendo assim, a resposta para a pergunta levantada aqui é: depende.

Não existe uma quantidade certa ou errada de MPPTs. Para que a usina opere corretamente, ou seja, produza energia e abasteça o seu respectivo ponto de consumo, pode-se adotar diferentes configurações para o sistema em questão.

Além disso, a viabilidade desse investimento é outro dos principais pontos que devem ser levados em conta na análise do comprador. Os microinversores, apesar de trazerem muitos benefícios, devem ser utilizados em uma maior quantidade – geralmente um microinversor pode ser ligado à até 4 módulos – o que eleva o custo do sistema.

Dessa forma, caso você queira adquirir placas solares e começar a gerar sua própria energia, deve ter muito cuidado quando for escolher com qual empresa contar. Apenas com profissionais qualificados, será possível avaliar e atender todas as necessidades de cada cliente!

 

Como posso adquirir o sistema fotovoltaico ideal?

Além de todos os fatores anteriormente mencionados, aspectos como: potência máxima e tensão mínima de operação, garantia de rendimento, resistência ao peso e ao vento, e muitos outros detalhes técnicos, devem, também, serem avaliados.

Assim, fica claro que, para obter o sistema fotovoltaico ideal é preciso do respaldo de um conhecimento especial e sobretudo experiência. Nesse momento, deixe que as decisões sejam tomadas por profissionais da área.

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