PPA (Power Purchase Agreement), é um contrato que permite a compra e a venda de energia limpa (tradução livre) de forma estruturada e objetiva entre duas partes: o produtor de energia - muitas vezes representado por uma usina de energia renovável, como solar- e a empresa ou organização que busca adquirir essa energia.
Nesse contrato, são definidas diretrizes detalhadas, como a estipulação de valores pré-fixados para a eletricidade adquirida, bem como o prazo de pagamento, garantias de qualidade e disponibilidade.
O aspecto notável do PPA é sua longa duração. Geralmente, esses acordos são celebrados com vigência de 15 a 20 anos, proporcionando estabilidade e previsibilidade a ambas as partes envolvidas. Essa característica é especialmente benéfica para empresas que dependem de uma grande quantidade de eletricidade em suas operações, pois lhes oferece segurança energética a longo prazo.
Vale lembrar que todas essas questões podem variar a depender do tipo de contrato a ser determinado. Confira abaixo quais os principais tipos de PPA e suas características.
Imagine que uma empresa queira aproveitar a energia solar, mas não queira possuir e gerenciar os painéis solares. Nesse cenário, ela firma um acordo para adquirir a energia gerada por essa usina solar específica, que se encontra em suas próprias instalações.
Os PPA geralmente envolvem a compra de energia de fontes renováveis, como energia solar. Isso não apenas reduz a pegada de carbono das empresas que participam dos contratos, mas também demonstra um compromisso claro com a sustentabilidade ambiental, o que pode ser um fator importante para clientes e investidores.
Uma grande empresa pode assinar um PPA com uma fazenda solar para garantir que uma porcentagem significativa de sua eletricidade venha de fontes renováveis. Isso não só estabiliza os custos de energia a longo prazo, mas também alinha a empresa com práticas sustentáveis, melhorando sua imagem pública e cumprimento de regulamentos ambientais.
Contratos de compra de energia são ferramentas poderosas para gerenciar custos de eletricidade e promover a adoção de fontes de energia renovável. Com um devido planejamento, esses acordos podem beneficiar tanto compradores quanto fornecedores de energia, contribuindo para um futuro mais sustentável e economicamente estável.