A crise energética e a importância das energias limpas

O Brasil passou, em 2021, por uma grave crise hídrica, motivada pelas chuvas abaixo dos níveis esperados.

Como a matriz de energia elétrica é composta, em sua maioria, pela energia de hidrelétricas, tivemos como resultado uma séria crise energética.

Essa situação acabou por gerar instabilidade e elevação dos preços do consumo de energia, impactando fortemente o bolso dos brasileiros.

Com isso, fica claro que é necessário diversificar a matriz energética, diminuindo a nossa dependência pelas hidroelétricas e aumentando o uso de fontes de eletricidade renováveis, limpas e mais seguras.

Uma boa solução consiste na ampliação da instalação dos sistemas de energia solar fotovoltaicos em obras e edifícios públicos. Afinal, o exemplo maior de hábitos sustentáveis de desenvolvimento deve partir do próprio Estado, certo?

Crescimento das energias limpas

Atrelado à necessidade de diversificação da matriz energética, o uso das energias renováveis tem crescido cada vez mais no Brasil.

De acordo com o relatório “New Energy Outlook 2016”, da Bloomberg New Energy Finance (BNEF), até 2040, as energias eólica, solar e de biomassa irão atrair US$ 237 bilhões de investimento ao país.

O fator que mais contribui para o aumento da participação da energia limpa na produção de eletricidade, especialmente em relação à energia solar, é a queda de seu preço. Investir em painéis solares está cada vez mais acessível e rentável!

A energia solar e a economia nas contas públicas

O investimento no sistema fotovoltaico permite a geração sustentável de energia elétrica e, ainda, poupa recursos financeiros do governo!

Por meio do levantamento realizado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), de todo o consumo de energia do Brasil, as edificações correspondem a 15,3%.

No ano de 2019, o consumo de eletricidade girou em torno de 52% e, desse percentual, o setor público correspondeu a 16%.

Sabemos que essa porcentagem não apresenta previsão de redução. Pelo contrário, com a evolução das tecnologias e com a adaptação de seu uso, a tendência é que o consumo de eletricidade continue a aumentar no setor público.

Nesse sentido, a partir da instalação dos equipamentos de energia solar nessas obras e edifícios estatais, os gastos com energia podem ser reduzidos em até 95%!

Isso ocorre, pois o sistema fotovoltaico é capaz de gerar sua própria energia, a partir dos raios solares, e, assim, permitir que se faça necessário apenas o pagamento mínimo das taxas de energia da distribuidora, a depender do nível do investimento e no consumo de energia do local.

Retorno do investimento em energia solar

Além de toda a economia nas contas de luz, o investimento necessário para a instalação dos sistemas fotovoltaicos apresenta retorno rápido e seguro ao Estado.

Semelhante ao que acontece nas empresas (veja o nosso texto energia solar em empresas), há um alto consumo elétrico nas obras públicas e, quanto maior esse consumo, maior é o custo-benefício do investimento.

Os equipamentos possuem uma vida útil de 25 anos, em média, e o retorno do investimento, no Brasil, é de cerca de 6 anos. Ou seja, depois desse período, o governo não terá de gastar quase nada com eletricidade nos locais agraciados com o sistema fotovoltaico.

Tudo isso se torna ainda mais atrativo pela posição geográfica do Brasil. O nosso país tem um dos maiores índices de incidência solar do mundo, podendo gerar, anualmente, de 1200 KWh/m² a 2400 KWh/m² por fonte solar! Essa incidência é constante durante o ano, ao contrário das chuvas e, por isso representa um investimento seguro e livre de instabilidades. Apenas benefícios!

Benefícios da energia solar no sistema público

Além de todas as vantagens apontadas até aqui, utilizar a energia solar no sistema público contribui para o desenvolvimento sustentável brasileiro, a partir do momento em que abre-se mão de utilizar fontes não-renováveis e poluentes de energia, que muitas vezes são bem mais caras que as renováveis.

Quem ganha com isso é o país todo!

A energia solar poupa o meio ambiente dos impactos do desmatamento e da emissão de gases do efeito estufa, como o gás carbônico (CO2), causados pela utilização de outras fontes energéticas. Assim, o Estado ajuda a garantir um futuro melhor às próximas gerações.

Além disso, os brasileiros passam a ter certeza de aplicação inteligente do orçamento público.

Como se não bastassem os benefícios citados, optar pela energia solar também causa um grande impacto positivo na imagem do Brasil perante outros países e investidores internacionais!

Todo o mundo preza por produção e consumo mais sustentáveis nos dias de hoje, e a segurança e estabilidade da energia solar amplia a atração de investimentos à nossa nação!

Todas as vantagens do uso de energia solar explicadas até aqui tem sido cada vez mais conhecidas pela população e pelos líderes políticos. Assim, falaremos abaixo sobre as iniciativas do governo para instalação de energia solar nas edificações públicas no país. Continue acompanhado!

Projetos de lei para instalação de energia solar

Uma grande prova de todo o potencial da energia solar no Brasil é que os líderes políticos têm despendido grande atenção para a área nos últimos anos.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, o Brasil já possui mais de 900 projetos de geração solar em órgãos públicos. São diversos os projetos de lei propostos por políticos dos mais variados partidos e estados que visam implementar os equipamentos de energia solar nas obras públicas.

Ao exemplo, a PL 317/2015, que ainda se encontra em tramitação, tem como objetivo tornar obrigatória a instalação de sistema de captação de energia solar em prédios da União. Além disso, o Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD) possui como uma de suas principais diretrizes estimular o uso de energia solar em obras públicas.

Instalações de energia solar em obras públicas pelo Brasil

Acompanhe a seguir alguns dos muitos exemplos de instalações dos equipamentos fotovoltaicos no nosso país.

Iluminação pública

São muitas as cidades que já utilizam energia solar nos postes de iluminação pública, como a cidade de Campinas (SP), de Pereira Barreto (SP) e de Bananeiras (PB).

A instalação é única em cada local e depende da incidência do sol, sendo necessária uma equipe técnica para avaliar corretamente a alocação do sistema fotovoltaico. Assim, definem-se os melhores tipos de lâmpadas, placas, inversores, baterias e estruturas para cada região.

Hospitais

O Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HU-UFMA), em São Luís, contou com a instalação de painéis solares em alguns de seus telhados em 2016 e tem autonomia energética de cerca de 50%.

Com o sucesso do investimento, em 2020, foram instaladas mais duas usinas, triplicando a potência instalada de geração solar do HU-UFMA.

Prédios federais

Em novembro de 2016, o Ministério de Minas e Energia (MME) inaugurou a primeira usina solar fotovoltaica distribuída em prédio do governo federal. O projeto é uma parceria com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

Já em 2022, foram instaladas 362 placas fotovoltaicas no telhado do Palácio Maguito Vilela, sede da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), sobre os blocos A e C.

Como fazer a instalação em obras públicas?

A instalação dos sistemas fotovoltaicos em obras públicas é feita por meio da contratação de uma empresa especializada, que fará todo o orçamento de acordo com as características das obras públicas em questão, como incidência de luz, o consumo de energia das edificações, as condições do local de instalação, entre outras.

Apesar disso, nós, da SolarChio -  maior empresa de soluções em energia solar do estado da Bahia - temos uma ferramenta perfeita para você, gestor público, que tem interesse em fazer esse moderno investimento em obras e edifícios do governo.

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