A energia fotovoltaica movimentou cerca de R$ 122 bilhões em investimentos em GD - Geração Distribuída, evidenciando um crescimento notável no Mercado Brasileiro
A fonte solar teve acréscimo de 3 Gigawatts à matriz energética brasileira, enquanto os ventos foram responsáveis por um aumento de 3,2 GW ao Sistema Interligado Nacional (SIN). O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, vê o país como exemplo de energia sustentável.
"O Brasil tem mais de 80% da matriz energética limpa e renovável. Somos capazes de liderar a transição energética em âmbito internacional. Vamos continuar investindo em fontes de energia sustentáveis, para exercer esse protagonismo e mostrar para o mundo do que somos capazes", afirmou Alexandre Silveira.
E todo esse acréscimo ainda não considera a micro e minigeração distribuída, que são as placas solares instaladas nas residências, comércios, fábricas ou pequenas plantas conectadas diretamente na rede das concessionárias de distribuição.
Além disso, para esse ano, novos materiais e designs para painéis solares estão sendo desenvolvidos com o objetivo de aumentar a eficiência e reduzir os custos de produção no segmento. Em paralelo, outro ponto chave para o desenvolvimento da energia solar no país, será a integração de sistemas inteligentes de gestão, que permitirão a otimização e o controle da produção solar, juntamente com o avanço de usinas solares flutuantes, que devem triplicar o tamanho da capacidade instalada, chegando a 150 Mwp até o final de 2024.
A expectativa é que, no Brasil, o segmento registre crescimento anual de cerca de 23% na capacidade instalada de energia solar fotovoltaica, alcançando uma marca de 68 GW nos próximos cinco anos.